às moscas
bzzz...
sexta-feira, 16 de agosto de 2019
terça-feira, 6 de agosto de 2019
quinta-feira, 18 de abril de 2019
Descuido
Que o receio de se mostrar vulnerável não mate nossas relações. Que a potência dos encontros não seja contida pelo medo de demonstrar afeto. Que as emoções não sejam sufocadas. Que sejamos capazes de nos permitir sentir e deixar fluir o que vier. Que as amarras sejam desfeitas - que não precisem nem nascer. Que possamos ultrapassar as barreiras dos protocolos preestabelecidos e do senso comum. Que nos deixemos inundar de vigor e alegria, de êxtase e prazer. Que haja um olhar atento, carinhoso. Que prezemos o cuidado - conosco e com o outro - sempre.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019
É que, às vezes, eu tenho essa necessidade de escrever de mim, desse processo todo, dessa mudança com que esbarro a cada dia, nas coisinhas, e que me faz perceber que há outra de mim aqui, outra que não é mais aquela, outra que provavelmente não será a mesma de daqui um tempo. E aí eu, logo eu que precisava sempre da constância, me pego sendo fluxo e sinto quase uma vergonha, como se essa eu dissesse pra ela mesma (ou pros resquícios daquela outra): “menina, como você quer exigir dureza da vida se nem você dá conta da permanência?” E, mais adiante: “olha, mas essa rigidez toda nem é necessária, não, viu?” E seguir aprendendo, de dentro pra fora, sobre a fluidez das coisas, tem sido bem doído e bonito.
terça-feira, 1 de janeiro de 2019
quarta-feira, 12 de agosto de 2015
domingo, 14 de setembro de 2014
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
Hiato
Não sei conviver com a desordem. Quero aqueles dias claros e vivos, a poesia, a leveza, o brilho dos olhos. O beijo e o sossego. Quero todas as centenas de dias antes desse dia, todos os sorrisos e afetos antes desses outros sorrisos e afetos. Quero saber que o sorriso transmite aquilo que o causou, e não que ele está ali atrasando a volta do inevitável. Quero conseguir olhar pra nós e encontrar-nos novamente.
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